Rodoviários da Bahia Realizam Assembleia para Discutir Verbas Rescisórias dos Ex-Funcionários da CLN

Destaque Salvador

Uma assembleia crucial, convocada pelo Sindicato dos Rodoviários da Bahia, ocorrerá nesta sexta-feira (26), às 11h, na Estação da Lapa. O encontro é destinado aos ex-funcionários da extinta concessionária CLN, responsável pelos ônibus azuis, para discutir o pagamento das verbas rescisórias.

Apesar de terem se passado três anos desde o encerramento das atividades da empresa, muitos desses trabalhadores ainda não receberam seus direitos trabalhistas. O pagamento das verbas rescisórias depende da venda do terreno da garagem Pirajá 1, propriedade da empresa.

Fábio Primo, presidente do Sindicato dos Rodoviários, afirmou que a maioria dos ex-funcionários que ainda não receberam suas rescisões foram admitidos por outras empresas, como a OTTrans (verde) e a Plataforma (amarela). “Os trabalhadores estão empregados, mas já se passaram três anos e não há uma posição concreta de venda do terreno para que esses trabalhadores recebam sua rescisão trabalhista”, destacou Primo.

O sindicato está empenhado em destravar a burocracia que impede a venda do terreno e alcançar um acordo. “Tem muita burocracia para vender o terreno, precisamos destravar isso”, disse o presidente.

Além dos ex-funcionários da CLN, todos os trabalhadores rodoviários urbanos que apoiam a causa foram convocados para a assembleia. O Sindicato prometeu manter a população de Salvador informada sobre qualquer decisão que possa impactar o funcionamento da cidade.

A previsão é de que a região da Estação da Lapa enfrente congestionamento ao meio-dia devido à assembleia. Primo pediu compreensão da população: “Vai ter problema com o trânsito, então já peço desculpas à população, antecipadamente, mas Salvador sabe dos problemas que esses trabalhadores enfrentam. É raro um morador de Salvador que não conheça alguém que esteja nesse cenário. Então precisamos ir às ruas fazer valer a nossa força, ou vamos ficar como os trabalhadores do Hospital Espanhol, que até hoje não receberam”.

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