Rodoviários da RMS planejam greve devido ao não pagamento das rescisões trabalhistas

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Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (RMS) ameaçam entrar em greve de forma indeterminada a partir desta quarta-feira (20). A principal razão por trás dessa possível paralisação é o não pagamento das rescisões de 530 trabalhadores após as empresas BTM e VSA declararem falência.

O Sindimetro, sindicato que representa a categoria, está exigindo que o governo estadual libere o pagamento de um montante destinado às empresas afetadas pela pandemia da Covid-19, por meio da chamada PEC das Empresas.

Com o intuito de evitar a greve, está marcada uma reunião para as 9h desta terça-feira (20) na Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) para negociações. No entanto, o presidente do sindicato, Mário Cleber, critica a proposta do governo de destinar 50% desse valor para o metrô, que já recebe subsídios, argumentando que tal distribuição não faz sentido.

Caso a greve seja concretizada, mais de 45 linhas de ônibus deixarão de operar, afetando diretamente os usuários de diversas cidades, tais como Madre de Deus, Candeias, São Francisco do Conde, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Lauro de Freitas, Mata de São João, Camaçari, entre outras localidades que dependem das rotas que passam pela BA-099 (Estrada do Coco) e outras vias de acesso à RMS.

Os passageiros que utilizam o transporte público na região metropolitana devem acompanhar de perto os desdobramentos das negociações e os possíveis impactos na mobilidade, caso a greve seja efetivada. Tanto o sindicato quanto o governo do estado estão em busca de uma solução para o impasse, visando garantir os direitos dos trabalhadores e a continuidade dos serviços de transporte para a população.

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