A Prefeitura entrega o primeiro imóvel do programa Moradia Assistida no bairro de Paripe, proporcionando uma solução permanente para famílias em situação de rua. O projeto piloto, intitulado Moradia Assistida: Reinventando Caminhos, visa atender até 100 pessoas que fazem uso abusivo de drogas e não se adaptam aos modelos atuais de residência provisória. A iniciativa busca oferecer um lar individual e digno para as famílias beneficiadas.
A cerimônia de entrega ocorreu na Rua São José de Paripe e contou com a presença do prefeito Bruno Reis e do secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer, Júnior Magalhães, entre outras autoridades municipais. Durante o evento, o prefeito ressaltou os desafios enfrentados pelas pessoas durante a pandemia de Covid-19, que resultaram na perda de empregos e moradia.
O programa Moradia Assistida oferece apoio integral às famílias beneficiadas, incluindo qualificação profissional como parte das ações sociais promovidas pela Prefeitura. O objetivo é proporcionar oportunidades de trabalho para que as pessoas possam juntar recursos e, no futuro, adquirir uma casa própria, garantindo uma vida mais digna através de esforços individuais.
O projeto tem a meta de disponibilizar 20 unidades habitacionais até 2024, promovendo novos projetos de vida e reintegração social. Além disso, busca reduzir o número de pessoas em situação de rua com histórico prolongado, que enfrentam dificuldades em aderir aos modelos tradicionais de acolhimento, como o acolhimento institucional e auxílio moradia.
A moradia assistida desempenha um papel fundamental como fator organizador psicológico e comportamental para pessoas em situação de rua crônica e com dependência química, sendo um importante instrumento de inclusão social. Salvador busca se tornar referência nacional na implementação do Moradia Assistida, baseado no modelo internacional Housing First, atendendo aqueles que encontram dificuldades em aderir aos acolhimentos tradicionais.
O programa será executado em parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) selecionadas por meio de Chamamento Público. A parceria terá duração de 4 anos, com uma equipe técnica multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos e redutores de danos, além do apoio da rede de proteção para acompanhar e monitorar as famílias acolhidas.
O secretário Júnior Magalhães destacou a importância do projeto na busca por soluções abrangentes, além do aluguel social e das unidades de acolhimento já oferecidas. A meta é abrigar 100 pessoas em situação de rua até o final do ano, transformando o projeto em uma política pública relevante para a cidade de Salvador, criando um novo modelo de assistência à população nessa situação.
Mariana Nascimento, de 38 anos, recebeu as chaves da primeira moradia do projeto, onde viverá com
