CEO do Bahia fala sobre parceria com o Grupo City e interesse na gestão da Arena Fonte Nova

Esportes


Dois meses após assumir o cargo de CEO do Bahia, Raul Aguirre concedeu sua primeira entrevista. Na segunda-feira (10), o clube divulgou uma conversa com o dirigente peruano, na qual foram abordados temas como a parceria do Tricolor com o Grupo City e o interesse do conglomerado na gestão da Arena Fonte Nova.

Aguirre destacou que o Bahia está vivendo um “momento de renovação e integração” com o City Football Group. Ele explicou que a “missão inicial e indispensável” envolve a busca por novos patrocinadores e melhorias no CT Evaristo de Macedo.

“Já estamos tomando uma série de medidas imediatas, como a chegada do patrocínio da AXI, aquisição de equipamentos médicos e de ginástica, mas ainda é só o começo. Temos muitos planos em andamento”, detalhou.

Com 31 anos de experiência no Brasil e formação em economia, Aguirre explicou seu papel no processo de reestruturação do clube. “Agora temos o Bahia SAF. Isso significa que existe governança, estatutos e processos e protocolos que são seguidos nesse lado de negócios, e o CEO é o executivo-chefe responsável por todas essas decisões.”

Quanto ao interesse na gestão da Arena Fonte Nova, Raul Aguirre confirmou que o Bahia tem um “grande interesse”. O dirigente afirmou que o clube está avaliando a possibilidade de uma parceria com a administração do estádio ou até mesmo de se tornar proprietário.

“Para seguirmos adiante, precisamos da anuência e manifestação do proprietário do ativo, neste caso, o governo. Para participarmos da administração, precisamos ter a mesma situação com a concessionária”, explicou.

Em maio, em, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, já havia mencionado que o Governo da Bahia está aberto a negociações futuras. Essa declaração veio logo após o CEO do conglomerado europeu, Ferran Soriano, demonstrar interesse na compra do estádio.

Aguirre também mencionou que, além dos patrocínios, parcerias, investimentos de marca e licenciamento de produtos, o Grupo tem interesse no “entretenimento no estádio” como uma fonte adicional de receita.

A conversa, realizada no Museu do Bahia, também abordou a formação de uma nova liga no futebol brasileiro. Aguirre expressou total apoio do Grupo City a essa ideia, especialmente porque ela prevê uma maior profissionalização do futebol brasileiro e a possibilidade de torná-lo um “produto mundial”.

O CEO do Bahia mencionou ainda que um plano popular de sócios está em fase final de estudos. A intenção é manter o crescimento no número de associados, já que o clube recentemente alcançou a marca de 50 mil sócios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *