Nesta sexta-feira (23), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) lançou uma enxurrada de críticas contra Jean Wyllys, exigindo que ele retire seus comentários considerados “explosivos” da publicação do governador Eduardo Leite (PSDB). O caso surgiu após Leite tomar a decisão polêmica de manter as escolas cívico-militares no estado.
No âmago do anúncio, Wyllys lançou um ataque contundente contra o sulista: “Gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. Essas palavras foram consideradas uma ação criminosa pelo promotor do caso, David Medina da Silva, que ordenou a quebra do sigilo de dados das redes sociais do ex-deputado federal.
O MPRS alega que o ex-deputado ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao ofender a dignidade e o decoro do Governador do Estado, provocando uma onda de indignação com a extensão da publicação. Agora, esse furacão de acusações contra Jean Wyllys aguarda a avaliação da Justiça do estado, que terá que enfrentar essa tempestade de controvérsias.