Em meio a uma grave crise econômica, a Americanas (AMER3) causou grande comoção ao anunciar o desligamento de 1.404 funcionários durante a última semana de julho. O documento divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelou a preocupante realidade da empresa.
A gigante do varejo enfatizou que, até o último domingo, contava com uma equipe de 35.741 funcionários. As demissões, sem precedentes, foram aplicadas exclusivamente na Americanas S.A, enquanto a ST Importações escapou das medidas.
Além disso, mais uma notícia abalou o mercado: a empresa optou por encerrar as atividades de uma de suas lojas em Campo Grande (MS). Com isso, o total de lojas em pleno funcionamento caiu para 1.825, sinalizando uma fase delicada para a companhia.
As movimentações financeiras da Americanas também não foram positivas. Durante a semana compreendida entre os dias 17 e 24 de julho, a varejista efetuou pagamentos exorbitantes no valor total de R$ 356 milhões, mas registrou recebimentos no montante de apenas R$ 344 milhões.
O cenário atual levanta questionamentos sobre a sustentabilidade financeira da empresa, enquanto as demissões em massa e o fechamento de lojas chamam atenção para os impactos da crise econômica no setor varejista. A Americanas enfrenta agora o desafio de se reinventar para sobreviver em um ambiente tão instável e competitivo.