O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do marco fiscal na Câmara, explicou que a votação da proposta foi postergada devido a discrepâncias de opinião sobre a abordagem a ser adotada para lidar com o texto aprovado pelo Senado.
“Quando abordamos a questão do arcabouço, a fim de avaliar a possibilidade de agendar a votação, surgiram discordâncias: alguns líderes opinaram que deveríamos manter o que o Senado aprovou, pois havia uma inclinação mais política do que técnica, enquanto outros consideraram o contrário”, afirmou durante uma entrevista à Globo News.
Cajado ressaltou que a votação do marco fiscal foi reagendada para a semana seguinte.
Ele também rejeitou a sugestão de que o adiamento estivesse relacionado à demora no acordo entre Progressistas e Republicanos sobre a reforma ministerial do governo. Adicionalmente, o deputado enfatizou que o partido Progressistas não prestará apoio ao governo do presidente Lula (PT).
“Não acredito que a falta de definição acerca da possível inclusão de um membro do Partido Progressista no governo como ministro de Estado possa estar causando algum impacto negativo nessa questão”, argumentou o parlamentar da Bahia.
O deputado garantiu que temas como o marco fiscal e a reforma tributária serão abordados de maneira imparcial, sem interferências políticas.