Família de corretora de imóveis morta por ex-namorado reage a condenação

Bahia

Quase seis anos após o trágico evento, Aidilson Viana de Sousa, acusado de assassinar a corretora de imóveis Janaína Silva Oliveira, finalmente enfrentou um veredicto que o condenou a 12 anos de reclusão em regime fechado. O longo julgamento, que se estendeu por aproximadamente 12 horas, ocorreu na última quinta-feira (28), nas dependências do Fórum Ruy Barbosa, na cidade de Salvador. No entanto, mesmo com a sentença, o condenado permanece em liberdade, à espera da decisão resultante de um recurso interposto por seus advogados.

O julgamento de Aidilson Viana de Sousa foi adiado em cinco ocasiões diferentes, sendo a última remarcação datada de 3 de julho. Isso ocorreu devido a um incidente de trânsito que envolveu o advogado do acusado, alegando que Aidilson sofreu um acidente no bairro da Barra enquanto se dirigia ao seu escritório. Durante o incidente, Aidilson Sousa sofreu um traumatismo craniano, após bater a cabeça no chão, resultando em um coágulo na área auditiva.

A vítima, Janaína Silva Oliveira, e Aidilson Viana de Sousa, eram namorados há cinco anos e compartilhavam um apartamento no bairro do Barbalho, na capital baiana, onde o crime ocorreu. O feminicídio ocorreu em 11 de novembro de 2017. Naquela fatídica madrugada, o suspeito esfaqueou a vítima, que, mesmo ferida, conseguiu rastejar-se até a porta e trancá-lo do lado de fora do apartamento. Relatos dos vizinhos sugeriram que as brigas entre o casal eram frequentes naquela época.

O corpo de Janaína Oliveira foi descoberto por sua filha, fruto de um relacionamento anterior, então com 27 anos. A jovem, preocupada com a falta de contato da mãe durante o dia, decidiu verificar a situação indo até a residência dela.

Aidilson de Sousa foi preso poucos dias após o crime, em novembro daquele ano. A prisão temporária expirou em 14 de dezembro de 2017, conforme informado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA). Na ocasião, o MP-BA apresentou uma denúncia contra o acusado, mas o pedido de prisão preventiva foi indeferido pelo tribunal. A família da vítima alegou que Aidilson de Sousa era excessivamente ciumento e que Janaína era frequentemente vítima de agressões físicas e verbais. Ela havia denunciado o namorado anteriormente, resultando em sua prisão por agressões em 2015.

Além disso, o apartamento onde o casal morava exibia

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