Na primeira Assembleia realizada nas primeiras horas desta quinta-feira (26), os rodoviários, que paralisaram parcialmente as atividades em protesto contra o descumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte das empresas, aprovaram um indicativo de greve geral por tempo indeterminado.
Entre as reivindicações, destacam-se a entrega das escalas com antecedência e o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), garantido por lei.
O presidente licenciado do Sindicato dos Rodoviários, o vereador Hélio Ferreira (PCdoB), explicou que outras assembleias devem ocorrer ao longo da semana, juntamente com o cumprimento dos trâmites jurídicos necessários para o aviso com 72 horas de antecedência.
Ferreira enfatizou: “O indicativo de greve já foi aprovado na primeira Assembleia, mas devemos realizar outras ao longo da semana nas portas das garagens e, em caso de confirmação, cumprir a questão jurídica que é a publicização com 72 horas de antecedência, a fim de não prejudicar a população.”
“Não podemos cruzar os braços e permitir que os direitos dos trabalhadores continuem sendo cerceados,” concluiu o sindicalista.
Devido ao fechamento das garagens G2, da empresa Plataforma, e G3, da OTTrans, ambas em Pirajá, desde as 4h da manhã, houve um impacto na circulação dos coletivos nas regiões de Pirajá, Marechal Rondon, Pernambués, Cabula, Arenoso, Sussuarana, Engomadeira, além de algumas linhas que atendem as regiões do Subúrbio e Estação Mussurunga.
A Secretaria de Mobilidade (Semob) precisou reforçar a frota nas regiões afetadas, e os ônibus estão gradualmente retornando à normalidade desde as 8h.