Ônibus não entram no Nordeste de Amaralina após operação com um preso

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Com uma população de mais de 76 mil habitantes, o Nordeste de Amaralina está enfrentando uma situação complicada após uma ação policial realizada recentemente. Até hoje, os ônibus em Salvador não estão indo até o ponto final que conecta os quatro bairros que formam o Complexo do Nordeste de Amaralina.

O complexo inclui os bairros Nordeste, Chapada, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas. Isso afeta especialmente os moradores de Santa Cruz, que agora têm que caminhar cerca de 1,5 km até o Parque da Cidade, onde os ônibus estão parando.

Um morador chamado Luciano compartilhou sua perspectiva: “Está ficando muito difícil, porque a gente tem que vir de lá andando até aqui. Tem pessoas muito idosas andando, que soltam lá na Ceasa [do Rio Vermelho] e vem andando. Fica muito difícil. O clima no bairro está ‘de boa’, mas eles [rodoviários] ficam com medo de subir. Na minha opinião está tudo tranquilo.”

A Secretaria Municipal de Mobilidade de Salvador (Semob) é responsável pela suspensão do serviço de ônibus, alegando que o atendimento será retomado quando a segurança estiver garantida. O Complexo do Nordeste de Amaralina tem uma população total de 76.085 habitantes, com as seguintes distribuições:

  • Nordeste: 21.887 pessoas
  • Chapada: 21.955 pessoas
  • Santa Cruz: 27.083 pessoas
  • Vale das Pedrinhas: 5.160 pessoas

A operação policial ocorreu na sexta-feira passada (3) com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão, bem como mandados de prisão. No entanto, apenas uma pessoa foi presa. Uma segunda pessoa foi conduzida à delegacia, mas foi liberada após prestar esclarecimentos.

O homem preso foi encontrado com R$ 4,2 mil em dinheiro e um aparelho que interfere no sinal de GPS, geralmente utilizado por criminosos para dificultar o rastreamento de carros por seguradoras. Segundo a polícia, ele era responsável por coletar dinheiro proveniente da venda de drogas em festas.

Na delegacia, o suspeito não conseguiu explicar a origem do dinheiro. A polícia também informou que ele tinha registros anteriores por tráfico de drogas e porte de explosivos usados em roubos a bancos.

A operação foi conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que reúne policiais militares, civis e federais. De acordo com a Polícia Federal, a facção alvo da operação entrou em confronto com as forças de segurança do Estado em 68 ocasiões durante este ano.

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