Salvador tem o menor PIB per capita entre as capitais do país

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Salvador registrou um crescimento nominal de 6,9%, atingindo R$ 62.954 bilhões em 2021, conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (15). No entanto, a capital baiana perdeu duas posições no ranking nacional, passando de 12º para 14º lugar entre as maiores economias municipais do Brasil.

Maricá e Niterói, ambas localizadas no Rio de Janeiro, ultrapassaram Salvador no ranking. São Paulo manteve sua posição como a cidade com o maior PIB do país, alcançando R$ 828.980 bilhões em 2021.

O PIB per capita de Salvador, que representa o valor médio agregado por indivíduos, foi estimado em R$ 21.706,06, o menor índice entre todas as capitais, de acordo com os dados do IBGE referentes a 2021.

Destaca-se que a economia soteropolitana teve a sexta maior perda de participação no PIB nacional, entre os 5.570 municípios brasileiros, durante o período de 2020 para 2021, conforme ressaltado pelo IBGE.

Apesar do crescimento modesto em comparação com outras regiões do país, setores específicos como a indústria e os serviços privados foram responsáveis pelo avanço nominal em Salvador. A indústria soteropolitana registrou um aumento de 10,1% em 2021, a maior taxa de crescimento desde 2010. Em números absolutos, a indústria gerou R$ 7.160 bilhões, representando 13,2% do valor bruto total gerado pelas atividades produtivas.

Os serviços privados, que têm um peso significativo na composição do PIB da cidade, apresentaram um crescimento de 8,2% de 2020 a 2021, totalizando R$ 38.113 bilhões. No entanto, essa marca ainda foi insuficiente para compensar as perdas verificadas entre 2019 e 2020, que foram de -10,4%.

Por outro lado, a agropecuária experimentou uma queda de -3,0% em termos nominais em 2021, após ser o único setor da economia de Salvador a crescer entre 2019 e 2020. O valor gerado pela agropecuária ficou em R$ 52.697 milhões.

No que diz respeito à administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, que fazem parte do amplo setor de serviços, houve uma segunda queda consecutiva em 2021, com uma redução nominal de -0,8%. Esse setor respondeu por R$ 8,893 bilhões, representando 16,4% do total do valor gerado pela economia municipal, com uma diminuição em relação a 2020, quando era de 17,7%.

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