Presidente da CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia afirma imparcialidade e isenção nas investigações

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Presidente da CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia reforça imparcialidade e independência na investigação

O deputado baiano Arthur Maia, atual presidente da CPI do 8 de janeiro, afirmou em entrevista ao jornal O Globo que conduzirá os trabalhos de forma imparcial e independente, destacando que não possui vínculos políticos com o governo do presidente Lula (PT).

Questionado sobre a possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro no evento, Maia enfatizou que não possui “político de estimação” e seguirá os princípios de imparcialidade em suas decisões.

Ao explicar sua abordagem à frente da CPI, Maia enfatizou dois pontos fundamentais. Primeiramente, ele se recusará a dar qualquer crédito a pessoas que tentem politizar a CPI para fins eleitorais. Em segundo lugar, ele ressaltou que não tem preferências em suas investigações. Caso haja indícios contra qualquer pessoa, ele colocará o requerimento em pauta para que o plenário decida sobre sua aprovação.

Na visão do presidente da CPI, o trabalho do comitê pode contribuir para a transparência, indo além das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Ele destacou a gravidade do caso, que envolve a acusação de uma tentativa de golpe de Estado com o objetivo de interromper o estado democrático de direito. Maia ressaltou que, em uma Comissão Parlamentar de Inquérito, os depoimentos são públicos, os documentos serão expostos e não haverá sigilo, permitindo que as pessoas acompanhem e formem suas próprias opiniões sobre o que realmente ocorreu.

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