Depois de um verão quente, espera-se que o outono no Brasil seja mais quente do que o normal, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Os próximos meses, de abril a junho, podem registrar temperaturas até 1°C acima da média em partes do Sudeste, na maioria do Norte e Centro-Oeste e em grande parte do Nordeste, de acordo com previsões do Inmet e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Comparado aos três últimos anos, este verão foi mais quente, de acordo com o Inmet, mas os dados exatos dos anos anteriores não foram fornecidos.
A mudança de estação traz consigo a chegada de uma frente fria, especialmente no Sul e Sudeste, onde a temperatura pode cair mais significativamente.
Além disso, o início do outono é marcado por pancadas fortes de chuva, resultantes do contraste entre o ar frio da frente fria e o ar quente, o que pode levar a tempestades mais intensas.
Ainda é provável que o calor persista, mantendo o tempo quente e chuvas abundantes até o início de abril, devido ao calor retido nas águas costeiras.
Apesar da redução das temperaturas, o calor ainda deve permanecer acima da média em muitas áreas do país durante o outono, de acordo com os boletins do Inmet e Inpe.
Até junho, há uma alta probabilidade de enfraquecimento do El Niño, o que pode resultar em chuvas abaixo da média no Norte e Nordeste, enquanto o Nordeste pode enfrentar chuvas acima da média.
A transição para o La Niña entre junho e agosto é possível, mas isso não significa necessariamente uma queda nas temperaturas no Brasil, de acordo com especialistas.
Baseando-se em anos anteriores, espera-se que certas regiões do país enfrentem chuvas abaixo ou acima da média durante a primavera e o verão, respectivamente.
