As articulações para acomodar líderes governistas na Bahia seguem com alguns desafios. Embora as eleições de 2026 ainda estejam distantes, há conversas em andamento sobre possíveis posições para figuras como o senador Angelo Coronel (PSD), que busca a reeleição ao Senado.
Entre as alternativas consideradas pelo grupo petista no estado, está a possibilidade de Coronel ser indicado como vice de Jerônimo Rodrigues (PT) na tentativa de reeleição. Outra opção em discussão seria a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que Coronel já ocupou entre 2017 e 2018. Neste cenário, ele poderia indicar alguém para o cargo na próxima legislatura.
Coronel insiste em se manter na chapa majoritária de 2026. Nomes mencionados incluem seus filhos: o deputado federal Diego Coronel (PSD) como vice de Jerônimo e o deputado estadual Angelo Coronel Filho (PSD) como preferido para a presidência da AL-BA. Ainda assim, estas possibilidades não teriam agradado plenamente o senador.
Além disso, Coronel, atual relator do orçamento federal, teria interesse em uma posição mais permanente, como uma secretaria ou um cargo em tribunais de contas. A ideia é evitar que ele dialogue com grupos de oposição, mantendo sua influência no possível segundo mandato de Jerônimo.
A disputa interna pela composição da chapa majoritária inclui três nomes principais. O senador Jaques Wagner (PT) sinalizou o interesse em continuar no Senado. Em seguida, o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, também expressou desejo de integrar a chapa. Coronel, por sua vez, reafirmou sua intenção de concorrer novamente.