Segundo a Defesa Civil, o ciclone extratropical provocou mortes em 8 cidades do estado. Pelo menos 2.330 pessoas estão desabrigadas
O ciclone extratropical que assolou a região Sul do Brasil resultou em uma devastadora tempestade durante a madrugada de sexta-feira (16/6), provocando sérias consequências. De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até a tarde deste sábado (17/6), o número de mortos já havia alcançado 11 pessoas, enquanto outras 20 ainda estão desaparecidas.
Os estragos causados pelo ciclone foram sentidos em um total de 40 municípios gaúchos. Os deslizamentos de terra e a falta de energia foram as principais causas das pessoas terem que abandonar suas residências. Até o momento, cerca de 2.330 indivíduos encontram-se desabrigados, enquanto outros 620 estão desalojados.
As rajadas de vento atingiram uma velocidade impressionante na região, chegando a atingir 100 km/h. Essa intensidade de vento, juntamente com as fortes chuvas e tempestades, contribuiu para os danos generalizados e para a perda de vidas humanas.
Equipes de resgate e assistência estão mobilizadas para lidar com a situação emergencial. O trabalho de busca pelos desaparecidos está em andamento, com o objetivo de localizar e garantir a segurança das pessoas afetadas. Além disso, a Defesa Civil e outros órgãos estão coordenando esforços para prestar apoio às comunidades atingidas, oferecendo abrigo, alimentos, água potável e assistência médica conforme necessário.
Autoridades locais estão alertando a população para que tome todas as precauções necessárias e fique atenta às orientações de segurança. É importante evitar áreas de risco, como encostas instáveis e locais propensos a deslizamentos de terra. Além disso, é fundamental seguir as orientações das autoridades e se manter informado por meio de fontes confiáveis de notícias.
A ocorrência de eventos climáticos extremos como esse ciclone extratropical ressalta a importância da preparação e do planejamento para lidar com situações de emergência. É essencial que as autoridades continuem aprimorando os sistemas de alerta precoce e a infraestrutura de resposta a desastres, a fim de minimizar os impactos e proteger a vida das pessoas.
Neste momento difícil, é importante que a solidariedade e o apoio mútuo prevaleçam. A reconstrução das áreas afetadas exigirá esforços conjuntos da comunidade, do governo e de organizações não governamentais, visando ajudar as vítimas a se recuperarem e a reconstruírem suas vidas após essa tragédia.