No dia 1º de outubro de 2023, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreende os consumidores ao anunciar um novo aumento na carga tributária sobre o óleo diesel. A alíquota de PIS/Cofins, que antes estava zerada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), foi elevada para R$ 0,13 por litro, causando preocupação imediata entre os que dependem desse combustível.
Esse movimento foi justificado como parte de um programa para incentivar a compra de veículos novos, mas a medida atinge diretamente os bolsos dos consumidores. Em comparação com setembro, esse aumento representa um impacto de cerca de R$ 0,12 a mais por litro, segundo estimativas da Fecombustíveis.
Além disso, a perspectiva de que a alíquota completa de PIS/Cofins, que chega a R$ 0,35 por litro, seja restaurada em janeiro de 2024, aumenta ainda mais a incerteza sobre os preços nas bombas.
Essa escalada de impostos se soma aos desafios já enfrentados pelos consumidores devido aos preços recordes do diesel, que têm se mantido altos desde fevereiro. A dependência de importações de diesel, a política de preços da Petrobras que não acompanha completamente o mercado internacional e as recentes restrições russas nas exportações de diesel complicam ainda mais a situação, pressionando os preços e a estabilidade do mercado de combustíveis no Brasil.