O deputado estadual Diego Castro, do PL, abriu um debate acalorado na Assembleia Legislativa da Bahia ao condenar veementemente o alarmante aumento das mortes violentas no estado no ano de 2022, de acordo com estatísticas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em seu discurso, Castro criticou contundentemente as administrações do Partido dos Trabalhadores (PT) no governo do Estado, acusando-os de falhar gravemente na garantia da segurança dos cidadãos.
Ao se referir às estatísticas, o deputado não poupou palavras ao expressar sua indignação: “Mais uma vez, o PT coloca uma estrelinha de ‘campeão’ no peito da Bahia. Uma estrelinha vermelha, simbolizando a liderança em violência. Das 15 cidades mais violentas do país, nove delas estão aqui, infelizmente”, lamentou Diego Castro.
De maneira provocativa, Castro fez um paralelo entre os índices de criminalidade na Bahia e os números de conflitos armados internacionais, destacando que as mortes violentas no estado superam, de forma alarmante, as fatalidades ocorridas em algumas guerras civis. Ele afirmou: “Para termos uma perspectiva, a guerra da Costa do Marfim, em 2011, não alcançou sequer 10% das mortes ocorridas na Bahia. A guerra do Sri Lanka, em 2009, não chegou nem a 15% do que testemunhamos aqui. Essa realidade é o resultado da política de conivência com a criminalidade”, bradou o parlamentar.
O deputado bolsonarista reforçou a necessidade de adotar medidas mais rigorosas no combate à criminalidade e contestou veementemente a abordagem proposta pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT. “Não se combate a criminalidade com ‘amor e carinho’, como o governador sugere. É preciso agir com firmeza e determinação”, enfatizou Diego Castro, refletindo sua visão sobre as estratégias eficazes para lidar com a questão.
Durante seu discurso enérgico, Diego Castro relembrou um episódio em que questionou o secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo, Felipe Freitas, sobre o plano de prevenção adotado pelo PT na Bahia. Segundo o deputado, o secretário não ofereceu uma resposta satisfatória, transferindo a responsabilidade para outra área. “Traduzindo: o secretário [Felipe Freitas] passou a bola para outro time e a situação continua sem solução”, concluiu Diego Castro, destacando a aparente falta de coordenação e ação concreta por parte do governo em relação à segurança pública.