A Polícia Civil do Rio de Janeiro descartou a possibilidade de envolvimento dos turistas argentinos no desaparecimento de Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, na praia da Barra da Tijuca. O pai da criança mencionou os estrangeiros ao registrar o caso, e a polícia os localizou para interrogatório.
Em seu depoimento, o argentino confirmou que seu filho brincou com Davi por aproximadamente 20 minutos na praia, antes de irem embora. Ele relatou não ter visto para onde o menino foi em seguida. Imagens de câmeras de segurança mostraram os turistas indo para o hotel sem Davi.
No dia do desaparecimento, Davi estava com seu pai, que trabalha como barraqueiro na praia. A polícia mantém diversas linhas de investigação, mas a principal sugere que o menino nunca deixou a praia. Testemunhas afirmaram ter visto Davi entrando no mar antes de desaparecer.
Em um depoimento, um homem da barraca de Davi disse que pediu para o menino sair da água devido às condições do mar. Outra testemunha relatou que Davi entrou no mar várias vezes enquanto jogava futebol com outra criança. Um vídeo mostrou a criança na beira do mar cerca de 1h30 antes do desaparecimento.
As buscas pela criança continuam na Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba, envolvendo policiais civis e bombeiros com aeronaves, drones, motos aquáticas e mergulhadores. A análise de imagens de câmeras da orla também faz parte dos esforços, incluindo as dos postos 3 e 5, já que as câmeras do posto 4 estavam em manutenção no dia do desaparecimento, conforme informado pela Prefeitura do Rio.