Celebrações tradicionais e festividades marcam a Trezena de Santo Antônio no Centro Antigo de Salvador

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Fotos: Lucas Moura/ Secom

Até a próxima terça-feira, dia 13, as ruas do bairro Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, estarão repletas de pessoas celebrando, agradecendo e fazendo pedidos ao padroeiro da região. Durante esse período, uma programação intensa foi preparada para receber o público, incluindo missas diárias na Paróquia Santo Antônio Além do Carmo, o Bazar da Paróquia, a Feira da Sé, a Vila Gastronômica e a rota gastronômica Sabores do Interior.

Próximo à igreja, na Rua Direita de Santo Antônio, no número 559, o artista plástico Rodrigo Guedes, de 34 anos, realizará um tríduo – três dias de orações públicas dedicadas ao santo – nos dias 11, 12 e 13 deste mês. Essa celebração acontece há 16 anos e foi inspirada na devoção das avós materna e paterna de Rodrigo a Santo Antônio desde a infância.

Todos os anos, Rodrigo decora um altar de aproximadamente 5 metros dedicado ao santo, utilizando elementos artísticos como flores, folhas, nuvens e estrelas feitos de papel e papelão. A decoração ganha um toque especial com a iluminação interna do altar, que fica na sala de sua residência e é aberta ao público durante o tríduo.

A cada ano, o jovem escolhe um tema diferente para prestar homenagem. Este ano, ele celebra o bicentenário da Independência do Brasil e São Jorge. O tema escolhido foi “Irmão protetor, sois dos brasileiros”, trecho do hino a Santo Antônio.

No dia 11, o tríduo contará com a participação especial do professor Juraci Tavares, apresentação do Coral do Mosteiro de São Bento às 18h e uma procissão de abertura às 19h, onde a imagem do santo homenageado deste ano (São Jorge) se encontrará com Santo Antônio, formando um belo cortejo pelas ruas próximas à casa. A noite se encerrará com orações.

“Santo Antônio representa força para mim. Esse é o único pedido que faço a ele: força para continuar fazendo o que meus antepassados fizeram, aqueles que vieram antes de mim, para que hoje eu possa estar aqui de pé. Não é fácil, mas ao mesmo tempo a fé se renova e aponta o caminho a seguir. Eu sou apenas um instrumento”, conta Rodrigo.

Nas duas primeiras noites do tríduo, cerca de 300 pessoas costumam visitar a casa de Rodrigo e de sua avó, Maria do Socorro, de 80 anos, para conhecer, tirar fotos, rezar e fazer pedidos. No dia 13, o número de visitantes dobra.

“Pessoas de todo o mundo vêm nos visitar. Eu sei disso, porque cada pessoa que vem aqui escreve seu nome no livro de visitas. A casa fica ab

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