A economia brasileira enfrentou um desafio significativo, registrando uma queda de 2% em maio de 2023, em comparação com o mês anterior, de acordo com o IBC-BR, indicador mensal do Banco Central que antecipa o PIB (Produto Interno Bruto). Esse declínio foi impulsionado, em grande parte, pela sazonalidade do agronegócio, uma vez que maio marca o fim da safra da soja, um setor vital para a economia nacional.
Além disso, o mau desempenho do setor varejista também contribuiu para essa queda. Com uma redução de 1% em relação ao mês anterior, o setor de vendas experimentou o pior resultado dos últimos cinco anos para o mês de maio. No entanto, as vendas em supermercados foram uma exceção e conseguiram evitar a queda, mostrando alguma resiliência em meio a esse cenário desafiador.
Apesar dessas adversidades, as expectativas para o segundo semestre de 2023 são otimistas, com previsão de um aumento de 0,3% no PIB nos primeiros três meses, seguido de uma estabilização. Se o cenário esperado pelo Banco Central se confirmar, a tendência é de um crescimento acumulado de 1,9% ao longo de 2023.