No coração cultural de Salvador, a Casa da Música, o Arquivo Público e a Galeria de Arte no Mercado Modelo resplandecem como verdadeiras joias. Estes espaços não só salvaguardam a essência da cidade, mas também testemunham o incansável empenho da prefeitura em criar e manter locais que enriquecem a vivência tanto dos turistas quanto dos residentes.
Enquanto a prefeitura investe vigorosamente em arte e cultura, o governo estadual deixa para trás importantes centros culturais. O antigo Centro de Convenções permanece esquecido, o Parque de Exposições atende de maneira precária, o Museu do Cacau aguarda reconstrução há oito anos, o Parque de Pituaçu sofre com a negligência, e o Parque do Costa Azul, outrora uma vibrante vila gastronômica, hoje abriga pessoas vulneráveis, evidenciando a falta de comprometimento com a memória e a cultura.
Enquanto isso, a Prefeitura de Salvador, nos últimos 12 anos, investiu em 39 museus, destacando a Galeria Mercado como um espaço que preserva a história soteropolitana, e a Cidade da Música da Bahia, que se tornou o lar de todos os ritmos em Salvador, um exemplo do comprometimento municipal com a riqueza cultural.
Frente ao abandono do governo estadual, Salvador revela sua resiliência, erguendo espaços como a Casa da Música, que utiliza tecnologia de ponta para capturar a sonoridade única da cidade. Enquanto a prefeitura convida ativamente os visitantes a refletir sobre a memória e o futuro da capital baiana, o governo estadual permanece em silêncio, ignorando o potencial cultural e turístico da região.