Desperdício de Recursos Públicos: Contrato de R$ 22,5 Milhões para Viagens Oficiais Questionado

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O Ministério da Cultura assinou um contrato, em agosto, de R$ 22,5 milhões com uma empresa de Turismo de Brasília com o objetivo de gerenciar as viagens dos integrantes da pasta. A agência será responsável por “reserva, emissão, marcação, remarcação, cancelamento e reembolso de passagens aéreas nacionais e internacionais”, segundo consta no Diário Oficial da União.

Por meio de nota enviada à revista Veja, a pasta chefiada por Margareth Menezes defendeu o contrato, afirmando que “o acordo em questão busca atender as necessidades dos Ministérios da Cultura e do Turismo. Quanto ao montante mencionado, ele representa uma estimativa para ser utilizado pelas duas pastas em um período de quatro anos e será desembolsado de acordo com a demanda de viagens dos ministérios, sem a obrigatoriedade de gastar todo o valor previsto”.

“Ademais, esse aporte encontra-se alinhado com os padrões que outros Ministérios já aplicam em despesas com passagens, para cumprir agendas governamentais tanto no Brasil quanto no exterior”.

Crítica: Apesar da justificativa do Ministério da Cultura, a alocação de uma quantia tão substancial para viagens oficiais ainda suscita questionamentos quanto à eficiência na gestão dos recursos públicos, especialmente em um contexto onde cortes e austeridade têm sido amplamente discutidos.

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