De acordo com o estudo divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) nesta sexta-feira (7), a cesta básica de Salvador teve um custo médio de R$ 559,31 no mês de junho. O valor demonstra uma diminuição de 1,06%, equivalente a R$ 6, em relação ao mês de maio.
A pesquisa foi baseada em 3.204 cotações de preços realizadas em 100 estabelecimentos comerciais, como supermercados, açougues, padarias e feiras livres da capital baiana.
A redução no preço total pode ser atribuída principalmente à queda nos valores de 15 dos 25 itens que compõem a cesta básica. Dentre eles, destacam-se a banana-prata (-18,37%), ovos de galinha (-12,19%), feijão (-11,29%), óleo de soja (-9,71%), cenoura (-6,15%), cebola (-5,49%), queijo muçarela (-5,30%), carne de sertão (-5,19%), frango (-3,08%), farinha de mandioca (-2,95%), café moído (-2,37%), arroz (-1,59%), leite (-1,25%), macarrão (-0,47%) e açúcar cristal (-0,46%). Por outro lado, dez produtos apresentaram alta, como o tomate (17,07%), flocão de milho (8,70%), queijo prato (8,03%), batata inglesa (5,44%), maçã (4,89%), linguiça calabresa (4,35%), manteiga (2,72%), pão francês (2,10%), carne de segunda (1,65%) e carne de primeira (0,30%).
Com a redução dos preços do feijão, carne e arroz, por exemplo, o custo do almoço para os moradores de Salvador ficou mais acessível. A refeição, composta por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola, teve uma redução de 0,36% e correspondeu a 38,55% do valor total da cesta.
Já o café da manhã registrou um aumento de 1,30% nos preços. Composto por café, leite, açúcar, pão, manteiga e/ou queijos, o café da manhã representou 34,96% do valor da cesta em junho.
O estudo da SEI também analisou o tempo necessário para um morador de Salvador adquirir a cesta básica em junho, concluindo que foram necessárias 100 horas e 46 minutos de trabalho. Esse tempo equivale a aproximadamente 45,81% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, após descontada a contribuição de 7,50% para a Previdência Social.