Fundação Cidade Mãe celebra 28 anos com foco na proteção da infância

Destaque Salvador

Neste mês de agosto, a Fundação Cidade Mãe (FCM) comemora 28 anos de existência, e para marcar esse aniversário, organizou uma programação especial que ressalta a importância da proteção infantil.

No dia 21, o órgão promoverá um amplo workshop sobre a Defesa da Infância destinado aos seus funcionários e especialistas que atuam na área social. Esse evento acontecerá no Hotel Mercure, no bairro do Rio Vermelho, das 13h às 17h. Encerrando as celebrações, em 30 de agosto, a FCM apresentará o espetáculo “Infância Protegida” no teatro Subúrbio 360, às 14h30.

Isabela Argolo, presidente da FCM, ressaltou a relevância do trabalho realizado ao longo desses 28 anos. “De maneira tocante, a Fundação Cidade Mãe e a Prefeitura de Salvador têm se dedicado a transformar sonhos em realidade. Atendemos crianças e jovens diretamente e indiretamente por meio de atividades, feiras e eventos comunitários, além do suporte psicossocial oferecido às famílias. Aqui, eles têm a chance de sonhar novamente, aprender coisas novas e desenvolver seus talentos. A FCM é verdadeiramente um canal de transformação”, enfatizou.

A Fundação Cidade Mãe atua com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, abrangendo as áreas de proteção básica e proteção especial. A proteção básica é uma ação preventiva que oferece oportunidades através de oficinas artísticas e formação profissional para jovens, abrindo novos horizontes para as crianças e adolescentes. As atividades ocorrem no contra turno escolar, nos Centros de Convivência Socioassistencial.

Já a proteção especial é direcionada a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos que sofreram ruptura dos vínculos sociais e enfrentam extrema vulnerabilidade. Encaminhadas pelo Juizado da Infância e Juventude, elas são acolhidas em Unidades de Acolhimento Institucional até que os laços familiares sejam reestabelecidos.

A Fundação também opera o programa Serviço Família Acolhedora, que acolhe temporariamente crianças na primeira infância (de zero a seis anos) que foram afastadas de suas famílias por medidas protetivas judiciais. Ao mesmo tempo, uma equipe técnica trabalha com a família biológica para ajudar em sua reestruturação. O acolhimento familiar é supervisionado de perto pelos profissionais do serviço.

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