A Goldwind Energias Renováveis, uma das principais fabricantes globais de turbinas eólicas, recentemente anunciou sua decisão de instalar uma planta de aerogeradores na Bahia, solidificando seu papel como líder na produção de energia limpa. O anúncio foi feito durante a inauguração de sua nova sede administrativa em São Paulo, nessa terça-feira (8).
Após ter assinado um protocolo de intenções com o Governo do Estado em março deste ano, a empresa chinesa estava avaliando entre os estados da Bahia e do Ceará para a localização da fábrica. Finalmente, a Bahia foi escolhida como a localização ideal.
O investimento inicial total será de R$ 150 milhões, resultando na criação de aproximadamente 1,1 mil empregos diretos e indiretos. Angelo Almeida, Secretário de Desenvolvimento Econômico, representando o Governador Jerônimo Rodrigues (PT) no evento, destacou que atrair investimentos é uma prioridade do governo para impulsionar o desenvolvimento, o emprego e a renda no estado.
“O cenário da nova industrialização está direcionado para o powershoring, onde indústrias buscam locais com energia limpa, abundante, segura e econômica. A Bahia não só é famosa pelo melhor acarajé do mundo e por sua população trabalhadora e criativa, mas também possui o ecossistema ideal para se tornar um polo competitivo na nova era industrial.
Com o esforço dos governadores Jaques Wagner, Rui Costa e agora Jerônimo Rodrigues, estamos colhendo os resultados das bases sólidas que foram estabelecidas. As negociações do nosso governador e o êxito de sua missão oficial na China foram fatores determinantes para essa conquista”, afirmou Almeida.
De acordo com as autoridades, além da planta de aerogeradores, a Goldwind Energias Renováveis atrairá um conjunto de empresas parceiras, formando um cluster empresarial. Esse cluster abrangerá todos os principais fornecedores da empresa, posicionando o estado na vanguarda da nova onda industrial sustentável, com uma cadeia produtiva voltada para a geração de energia limpa.
O parque de componentes eólicos será formado por, pelo menos, seis empresas, incluindo a SINOMA, que já se comprometeu a estabelecer operações na Bahia ainda neste segundo semestre. Esse movimento impulsionará ainda mais a posição do estado como um polo de referência na indústria de energia renovável.
Foto: Divulgação/SDE
