Presidente destaca preferência por quantidade de comida em detrimento da sofisticação gastronômica
Durante sua live semanal, realizada nesta terça-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas contundentes em relação à qualidade das refeições oferecidas nos palácios, tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, ele revelou que tem “brigado com o Itamaraty para melhorar a comida”, referindo-se aos compromissos oficiais realizados durante suas viagens internacionais.
Lula destacou que, em sua experiência, a comida nos palácios ao redor do mundo não é de boa qualidade. Ele expressou sua insatisfação com a falta de variedade e quantidade nos cardápios, afirmando que não consegue se alimentar adequadamente nessas ocasiões. “Não consigo comer bem em palácios, porque é tudo pequenininho, é tudo restrito, não tem uma bandejona para você escolher e pegar o que quer. Aquele pouquinho ali você come”, criticou o presidente.
Para o líder político, o mais importante não é a sofisticação da apresentação dos pratos, mas sim a presença de opções tradicionais da culinária brasileira. Ele relembrou um episódio em que solicitou que uma feijoada fosse preparada para receber o casal real da Espanha, o que foi um sucesso, pois a então princesa espanhola, Letizia Ortiz, repetiu o prato.
“Não me acostumei. Preciso de quantidade. Pode ser gulodice da minha parte, mas gosto de quantidade. Uma rabada, uma galinhada, um frango com quiabo, uma costelinha de porco frita… Não tem nada melhor. E lá fora a gente não encontra muito dessas coisas. Lá é tudo muito sofisticado e, às vezes, a gente fica até sem saber o que é”, desabafou Lula.
O presidente ressaltou a importância de oferecer refeições que atendam às preferências e necessidades dos convidados, especialmente quando se trata de representantes de outros países. Ele defendeu a inclusão de pratos típicos brasileiros nos cardápios, a fim de proporcionar uma experiência mais autêntica e satisfatória para os visitantes estrangeiros.
A crítica de Lula em relação à comida servida em palácios e sua demanda por mudanças no Itamaraty geraram debates sobre as prioridades na gastronomia oficial. Enquanto alguns argumentam que a sofisticação e a apresentação requintada são características desejáveis, outros concordam com o presidente, destacando a importância de oferecer refeições que sejam saborosas, satisfatórias e representativas da cultura brasileira.
Resta aguardar se essas críticas resultarão em aprimoramentos na oferta de alimentos nos palácios e no Itamaraty, proporcionando uma experiência gastronômica mais adequada e satisfatória para os mandatários e seus convidados, tanto nacionais quanto internacionais.
