O atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, membro do Partido dos Trabalhadores (PT), protagonizou um episódio que levanta sérias questões sobre sua postura diante dos problemas que assolam a Bahia. Quando confrontado por um jornalista a respeito dos recorrentes episódios de violência no estado, incluindo confrontos que resultaram na morte de criminosos e policiais, a resposta de Rui Costa foi desapontadora, para dizer o mínimo.
Em um momento em que se espera que um líder político assuma a responsabilidade e preste esclarecimentos à população, Rui Costa optou por fugir da situação. Diante do questionamento do repórter, que corretamente destacou que ele já havia sido governador do estado, o ministro limitou-se a dizer “fui” enquanto se retirava abruptamente da entrevista coletiva, desviando completamente o foco da questão.
Essa atitude de evasão não condiz com a importância do cargo que Rui Costa ocupa. A Bahia enfrenta desafios significativos relacionados à segurança pública, e os cidadãos têm o direito de esperar que seus líderes políticos enfrentem essas questões de frente, discutam soluções e prestem contas sobre suas ações passadas. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), embora relevante, não pode ser uma desculpa para se esquivar das questões urgentes de segurança que afligem o estado.
Em vez de se calar e evitar a responsabilidade, espera-se que os líderes, especialmente aqueles que já estiveram à frente do governo estadual, enfrentem esses problemas com transparência, determinação e empatia pelas vítimas da violência. A atitude de Rui Costa levanta dúvidas sobre seu compromisso com a segurança e o bem-estar do povo da Bahia, deixando muitos a se perguntar: onde está a liderança responsável?