O ex-companheiro da professora Ariane Roma dos Santos, de 36 anos, teve sua prisão temporária convertida em preventiva. Ele é o principal suspeito do desaparecimento dela em Camamu, região do baixo sul da Bahia. A decisão foi tomada pela Justiça nesta sexta-feira (05).
Segundo a família, Ariane, que lecionava na Rede Municipal de Camamu, foi vista pela última vez no dia 25 de junho, quando saiu para visitar uma costureira. O suspeito foi preso na quinta-feira (04), mais de uma semana após o desaparecimento.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Territorial de Camamu. Conforme informações divulgadas pela TV Bahia, um primo da vítima relatou que no dia seguinte ao desaparecimento, 26 de junho, Ariane entrou em contato com ele dizendo que estava sendo mantida em cativeiro em um sítio da região.
O suspeito, pai da filha de cinco anos de Ariane, nega as alegações da família. Em seu depoimento, ele afirmou que no dia do desaparecimento levou Ariane para um sítio, onde tiveram uma discussão, e depois a deixou nas margens da BA-001, em Camamu.
A principal linha de investigação aponta para feminicídio. No sítio mencionado pelo suspeito, a polícia encontrou um revólver com um tiro deflagrado. Ariane ainda está desaparecida, e até agora, não foi encontrado nenhum corpo que possa ser o dela. Na última quinta-feira (04), familiares da vítima protestaram, pedindo mais agilidade no caso.