MNDH cobra ação do Estado após morte de líder quilombola

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O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) pediu nesta segunda-feira (3) que a União e o estado da Bahia se responsabilizem pela morte de Mãe Bernadete, ialorixá líder quilombola assassinada a tiros aos 72 anos no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

Em representação administrativa feita pelo advogado Carlos Nicodemus, o MNDH solicita que as autoridades apresentem um cronograma de ações para reparar os direitos violados, além da construção de um memorial em homenagem à Mãe Bernadete.

O movimento argumenta que houve falha na política de segurança pública, já que Mãe Bernadete estava inserida no programa de proteção de defensores dos direitos humanos. Ela foi alvo de ameaças de grupos ligados à especulação imobiliária.

“A morte de Mãe Bernadete é um crime bárbaro e covarde que não pode ficar impune”, afirma o MNDH. “O Estado brasileiro tem o dever de proteger seus cidadãos, especialmente aqueles que lutam pelos direitos humanos.”

Ainda de acordo com o movimento, a família de Mãe Bernadete também deve receber indenização por danos morais e materiais.

Até o momento, ninguém foi preso pelo crime.

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