Morte de soldado da Rota gera comoção e debate sobre segurança pública

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O corpo do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), foi sepultado neste sábado (3) na capital paulista. O enterro ocorreu no Mausoléu da Polícia Militar, no cemitério do Araçá, Pacaembu, zona oeste de São Paulo, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que saiu sem dar declarações à imprensa, acompanhado pelo ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten.

O subsecretário da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, e o delegado-geral Arthur Dian também estiveram presentes, sem fazer comentários. Policiais militares de diferentes batalhões participaram da cerimônia, muitos deles expressando tristeza diante da inesperada perda de mais um soldado da Rota em apenas seis meses, algo inédito na corporação.

Em julho do ano passado, o soldado Patrick Bastos Reis, também da Rota, foi morto durante uma operação em Guarujá. Após esse incidente, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) lançou a Operação Escudo, resultando em 28 mortes entre julho e setembro em Guarujá e Santos.

Após a morte de Cosmo, o governo reforçou a Operação Escudo na Baixada Santista, que já estava em andamento desde a morte do soldado Marcelo da Silva em janeiro, em Cubatão. Neste sábado, ações da Rota resultaram em dois mortos, um em Santos, onde um policial foi ferido, e outro em São Vicente.

O ex-chefe da Rota, o deputado Coronel Telhada, falou com a imprensa no cemitério, criticando a ação e destacando que não se deve tratar criminosos como “vítimas da sociedade”. Telhada expressou apoio ao uso de câmeras corporais, desde que beneficiem os policiais. A morte do soldado Cosmo foi registrada por uma dessas câmeras, mostrando o ataque do criminoso.

O deputado mencionou que o irmão de Cosmo, também policial militar, foi assassinado há alguns anos.

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