Na última quinta-feira (27), representantes da sociedade civil, moradores, comerciantes e a parceria entre a Prefeitura de Salvador e a Unesco se reuniram para concluir o ciclo de debates intitulado ‘Pensar a Cidade: Reflexões para o Distrito Cultural do Centro Histórico e Comércio de Salvador’. O objetivo foi a elaboração de um relatório final, abordando as discussões realizadas ao longo do mês de julho.
Durante a reunião, os participantes foram organizados em grupos para debater soluções destinadas à valorização da região do Centro Histórico. Temas como inserção da população local no mercado de trabalho, geração de renda, preservação dos valores culturais e melhorias em habitação e questões sociais do centro antigo estiveram em destaque.
Entre os presentes, Clarindo Silva, empresário e proprietário da Cantina da Lua, enfatizou a importância de zelar por essa área histórica da cidade de Salvador. Ele ressaltou a necessidade de cooperação entre o poder público, a sociedade e os comerciantes para tornar o Centro Histórico um lugar mais acolhedor e valorizado.
Ao final do encontro, cada grupo apresentou no mínimo três alternativas viáveis para resolver problemas relacionados à cultura, habitação e dimensão social. Essas propostas serão compiladas em um documento que será encaminhado posteriormente às secretarias e órgãos públicos municipais responsáveis.
Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), expressou sua satisfação com o resultado do encontro, elogiando as ideias apresentadas, que certamente contribuirão para o desenvolvimento do projeto.
Humberto Sturaro, diretor do Distrito Cultural do Centro Histórico, destacou o enorme potencial dessa região central, conhecida como o “coração da cidade”. Ele enfatizou a riqueza cultural do bairro, seu potencial turístico e a importância de melhorar e habitar suas estruturas. Salientou também que a Prefeitura, comerciantes e moradores trabalharão juntos para promover o crescimento exponencial da área.
Reportagem: Letícia Silva/Secom PMS