A Petrobras realizou recentemente dois eventos para discutir a exploração de petróleo e gás na área próxima à linha equatorial brasileira. Esta região, considerada uma potencial nova fronteira de exploração, vai desde a costa marítima do Rio Grande do Norte até o Amapá, incluindo parte das bacias hidrográficas na foz do rio Amazonas.
A empresa enfrenta resistência de grupos ambientalistas, mídia e organizações internacionais que questionam os impactos ambientais da expansão da exploração de hidrocarbonetos, apontando seu papel no aquecimento global.
Para conscientizar a sociedade sobre a importância da continuidade da produção de petróleo enquanto se busca diversificar as fontes de energia renovável, a Petrobras organizou eventos em São Luís, Maranhão, e Brasília, reunindo autoridades, imprensa e representantes da sociedade.
Jonilton Pessoa, da Petrobras, enfatizou a necessidade de encontrar novas fontes de petróleo para financiar a transição para energias mais limpas, já que a dependência do pré-sal é limitada e as importações de óleo podem aumentar após 2028.
Entidades como a WWF Brasil contestam a expansão da exploração, argumentando que as reservas atuais podem atender à demanda global de petróleo, e que recursos para a transição energética estão disponíveis sem a necessidade de mais perfurações.
Os ambientalistas também alertam para os riscos de vazamentos de óleo na costa norte e nordeste do Brasil, enquanto a Petrobras aguarda autorizações para explorar mais blocos na região, defendendo sua capacidade de proteger o meio ambiente e a necessidade de comunicar isso de forma eficaz à sociedade.