Primeira-Dama Janja: A Nova Líder Não Eleita do Governo?

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O presidente Lula (PT) tomou a decisão de adiar em um dia a viagem de uma comitiva ao Rio Grande do Sul, programada para esta quarta-feira (27), para permitir que a primeira-dama, Janja da Silva, possa acompanhá-lo durante os esforços de recuperação das cidades atingidas pelo ciclone extratropical. Essa determinação, no entanto, gerou apreensão entre os membros do governo e foi interpretada como um possível sinal de que Janja assumirá um papel ainda mais proeminente durante o período em que o presidente estará se recuperando de uma cirurgia no quadril, agendada para a próxima sexta-feira (29).

O presidente enfrentou críticas contundentes por não ter visitado o Rio Grande do Sul no auge da crise climática, optando por comparecer ao G20 na Índia em 7 de setembro. Agora, a análise no Palácio do Planalto é que a decisão de enviar Janja como sua substituta é uma resposta política à sua ausência no estado, que já registra 49 mortes, mais de 900 feridos e milhares de desabrigados.

Além disso, essa mudança na programação de viagem e a nomeação da primeira-dama como sua representante indicam que ela poderá desempenhar um papel cada vez mais central no governo nos próximos dias. Essa evolução levanta questões sobre como o governo lidará com essa nova dinâmica e qual será o verdadeiro escopo de influência de Janja na administração pública.

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