Foto: Bruno Concha/Secom PMS
Em comemoração ao Dia do Escritor, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) realizará mais uma edição do projeto “Livro Livre: Leitura em Movimento”. O objetivo é distribuir gratuitamente livros em diversas localidades da capital baiana para incentivar a leitura entre os moradores de Salvador.
Diferentemente dos anos anteriores, o projeto deste ano terá um formato itinerante e utilizará a van Caravana da Leitura como base para a distribuição. Ao todo, 6 mil títulos foram selecionados para serem doados durante a ação. A van iniciará o itinerário às 9h30, partindo da Praça das Baianas, no bairro de Amaralina. Em seguida, seguirá para a Praça Lord Cochrane, na Avenida Garibaldi, e Avenida Vasco da Gama. Por fim, a rota abrangerá a Praça da Revolução, em Periperi, e encerrará às 16h30, no Bonfim, na Cidade Baixa.
“Salvador tem um grande público interessado em leitura, e o nosso projeto possibilita que o livro chegue às mãos de leitores ávidos que, às vezes, não possuem condições financeiras para adquirir um título”, destaca a gerente de Bibliotecas, Livro e Leitura da FGM, Jane Palma.
Os exemplares a serem distribuídos são provenientes de campanhas de doações realizadas pela fundação ao longo do ano, além de coleções publicadas pelo Selo João Ubaldo Ribeiro, uma política municipal voltada para valorizar e incentivar produções literárias baianas.
Origem do projeto – Iniciado em 2017, o “Livro Livre: Leitura em Movimento” faz parte do programa de arte-educação executado pela Prefeitura, que visa estimular o hábito e o prazer da leitura, com a circulação de livros. “Nos anos anteriores, realizávamos o evento sempre na Estação da Lapa, onde circulam mais de 40 mil pessoas por dia, vindas de todos os bairros da cidade. Este ano é a primeira vez que o projeto será feito de forma itinerante. Dessa vez, não queremos que as pessoas encontrem os livros em um único lugar, e sim que os livros cheguem até elas. Através da caravana, deixaremos títulos em pontos de ônibus, praças e dentro de estabelecimentos comerciais”, destaca Jane.
O projeto dialoga com um movimento nacional iniciado em abril de 2013, em São Paulo, pela iniciativa individual do jornalista Felipe Brandão. A ideia é inspirada no conceito de BookCrossing, criado nos EUA no início dos anos 2000, e combina leitura e urbanidade, visando gerar um efeito em cadeia em favor do acesso à leitura.
