O tão esperado Encontro Territorial do PT, que supostamente tinha como objetivo traçar estratégias para as eleições de 2024, se transformou em um verdadeiro circo de horrores, repleto de caos e brigas entre os membros do partido no último sábado (22).
Vídeos inundaram as redes sociais, expondo o vereador Suíca em um estado selvagem, sendo contido por vários homens exasperados. O alvo de sua ira parecia ser um correligionário não identificado nas filmagens, mas, considerando o histórico de rixas internas, certamente não foi uma surpresa para ninguém.
As ofensas desferidas contra esse membro do partido, alegadamente, foram direcionadas ao secretário geral do PT de Salvador, Ademário Costa, cuja fama de buscar desesperadamente protagonismo nas eleições municipais da capital já era motivo de controvérsia há tempos.
Sobre o verdadeiro motivo por trás da confusão seria a insatisfação de um grupo dentro do PT da capital que, supostamente, se sente relegado após a tendência liderada pelo ex-deputado Jacó e pela presidente municipal Cema Mosil se juntarem ao grupo majoritário liderado pelo senador Jaques Wagner e Éden Valadares, presidente da legenda na Bahia. Será que isso realmente aconteceu ou estamos presenciando uma peça teatral comandada pelas mentes maquiavélicas por trás dos bastidores do PT?
Diante desse espetáculo grotesco no encontro, o PT, como sempre, tenta encobrir a sujeira debaixo do tapete, anunciando uma reunião da Executiva para “agendar uma nova data” para o evento. Certamente, não querem que o público perceba o quão desunidos e perdidos eles estão.
Essa situação deprimente expõe as entranhas podres do partido, levantando dúvidas sobre sua verdadeira capacidade de se unir e agir como uma força coesa nas próximas eleições. As tensões, longe de serem surpreendentes, revelam o desespero de algumas figuras pelo poder e pela relevância política. Será que eles têm o que é preciso para liderar a nação quando nem mesmo conseguem controlar suas próprias briguinhas internas.
Enquanto o PT se afoga em suas próprias disputas internas, o país assiste atentamente a esse espetáculo lamentável. O tempo dirá se o partido conseguirá superar suas divisões ou se está condenado a se autodestruir em sua sede insaciável por poder e influência.