Na tarde de hoje, um verdadeiro embate político veio à tona, envolvendo os vereadores Téo Senna (PSDB) e Átila do Congo (Patriota). A contenda teve origem durante uma acalorada reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal, ocorrida na última segunda-feira (14), que precisou da intervenção da Assistência Militar para ser controlada.
O clima esquentou a tal ponto que o vereador Téo Senna decidiu tomar uma medida drástica: pedir ao Conselho de Ética a cassação do mandato de Átila do Congo. Senna fundamentou sua ação na alegação de que as atitudes de Átila caracterizaram uma séria quebra de decoro parlamentar, conforme previsto no Artigo 45 do Regimento Interno da Casa Legislativa.
Os relatos apontam que durante o conflito, Átila do Congo teria proferido palavras ofensivas, chamando Téo Senna de “sem vergonha” e insinuando que ele estaria fazendo “hora-extra” na Câmara. A briga chegou ao ponto de Átila ameaçar Téo Senna, alegando que, se fosse mais jovem, teria partido para a agressão física. A tensão foi somente dissipada com a intervenção da Assistência Militar.
Átila do Congo, posteriormente, foi aconselhado pelo presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), a pedir desculpas publicamente pela situação. Em um pronunciamento no plenário da Câmara, Átila afirmou que, apesar dos ânimos acirrados e das divergências, ele reconhecia que tanto ele quanto Téo Senna buscavam o melhor para a cidade. Ainda que tenha admitido seus excessos, ele concluiu seu discurso pedindo desculpas por qualquer constrangimento causado e recebeu aplausos de seus colegas.
Essa disputa intensa entre os vereadores, marcada por trocas de acusações, insultos e até mesmo ameaças, joga luz sobre as tensões e rivalidades presentes no cenário político local. Agora, o Conselho de Ética enfrentará o desafio de avaliar a situação e decidir sobre a cassação do mandato de Átila do Congo, o que promete continuar gerando repercussões na esfera política da cidade.