O vandalismo em praças públicas de Salvador tem gerado um significativo impacto financeiro e cultural, com um prejuízo estimado em R$ 450 mil somente no último ano. Bairros como Barra, Itapuã, Nazaré e Comércio foram os mais afetados por depredações, pichações e furtos de equipamentos.
Recentemente, a Praça do Campo Grande foi alvo de vandalismo, com a violação de uma subestação subterrânea, aumentando o custo de restauração da iluminação pública para R$ 500 mil neste ano. Além disso, praças como a de Jorge Amado, Castro Alves e Zumbi dos Palmares também sofreram danos, incluindo o roubo de peças e depredação de monumentos.
Entre 2020 e 2023, a Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) investiu R$ 450 mil na recuperação de aproximadamente 800 praças afetadas. Segundo Virgílio Teixeira Daltro, presidente da Desal, “O que você vê é perversidade e mau uso. Esse recurso poderia estar sendo aplicado em áreas mais carentes da cidade.”
Para combater o vandalismo, a Desal tem adotado medidas como o uso de concreto reforçado em equipamentos e a intensificação do videomonitoramento pela Guarda Municipal. No entanto, mesmo com essas medidas, o problema persiste, refletindo não apenas em prejuízo financeiro, mas também em perdas culturais e funcionais para a comunidade.